quinta-feira, 12 de novembro de 2015

É isso que eu sei (Parte 5)

22 anos.

Meu ano começou com um grande susto e uma cirurgia de emergência.
Pode parecer cliché (e é), mas a partir daí, a vida mudou.
Passei à não comer mas porcaria, fast food e refrigerante.
Comecei à me exercitar e, por incrível que pareça, gosto.

Tenho sérios problemas em acordar cedo e um problema maior ainda em encontrar qualquer coisa que seja, mesmo que esteja na minha frente.
Já fui de perder muita coisa, ando mais organizado de uns anos pra cá.

Não tenho noção de tempo/espaço, vivo tropeçando e chutando as coisas.

Não tenho mais muita paciência para livros muito extensos e maratonas de filmes trash.

No meio do ano (2015), encontrei alguém que fez o coração bater mais forte. Por imaturidade dos dois, acabou não dando certo e cada um seguiu seu rumo. Que os dois sejam felizes, "O futuro, à Deus pertence".

Mesmo rodeado de gente ao longo do dia, sou bastante solitário.
Até hoje não descobri se devo lutar contra isso ou se tenho que respeitar esse jeito de ser. Me dou bem com essa parte da vida, na maioria das vezes.

Tenho inúmeras questões internas à serem resolvidas, mas lido bem com elas.
Ah, para me ajudar a resolvê-las, voltei à terapia há pouco tempo.

Gosto muito de trabalhar, de produzir, criar, estudar. Escrevo bastante, mas confesso que já escrevi mais. Tenho muita preguiça de digitar meus textos, acaba ficando tudo espalhado nos papéis pelo quarto.

Acredito em emanar energia positiva para poder recebê-la de volta. Minha fé em Deus sempre foi muito grande, apesar de nunca ter tido uma religião, mas essa fé em diminuindo com o passar do tempo. É uma coisa que não pode ser forçada, porém me sinto frustrado, como se tivesse perdido um elo com o antigo eu.

A lição mais importante que aprendi nesse último ano, foi que as coisas nem sempre saem como planejamos e mesmo assim, está tudo bem e as coisas darão certo de uma forma ou de outra. Perseverança sempre.

Fui muito precoce em tudo, mas as coisas aconteceram comigo e para mim, quando tiveram que acontecer. Nunca sucumbi às pressões sociais, o que já me rendeu muitos problemas em me relacionar com os outros.

Estou aprendendo à me mostrar mais vulnerável para os outros, mostrar as fraquezas à quem está disposto à ajudar e ouvir. Acredito que estou melhorando nesse aspecto.

Já fui muito pessimista, hoje, me considero realista.

Sou simples, não uso redes sociais, sou contra o consumismo e doo mais roupas do que compro.

Penso em morar sozinho em breve (3-4 anos) e meu cheiro preferido é o do amaciante.

Esse foi o texto mais leve que já escrevi, em críticas e com preocupação nenhuma com métricas e conexões. Gostei assim.

Me esforçarei para passar os textos para o computador, mas caso não consiga, até o ano que vem.

Lucas.




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