quarta-feira, 12 de novembro de 2014

É isso que eu sei (parte 4)

21 anos, viciado em Fast Food, macarrão instantâneo e refrigerante. Recém-formado e atualmente trabalhando em dois lugares.  
Prefiro Pepsi à Coca-Cola.

Dispensável falar, mas adoro escrever. Tenho um livre escrito (à mão). Pretendo revisá-lo e publicá-lo u dia.

Sempre fui fascinado por pessoas, crenças, costumes, o jeito de levar a vida, mas atualmente estou naquela fase de ter receio delas. As pessoas andam todas muito nervosas, agressivas. intolerantes, como não adianta discutir, me afastei.


Saí de um ótimo trabalho para fazer um estágio que não deu certo. Me vi desempregado pela primeira vez. Muitas contas para pagar e quase nenhum dinheiro.
É como dizem: Quem tem família, tem tudo.

Aquela expectativa de terminar a faculdade com emprego engatilhado, já não existia mais. Comecei à trabalhar em um lugar nada relacionado à minha área, porém, é o que paga as contas. Paciência.

Engenheiro aos 21. Para ser sincero, não sei se é o curso pra mim. Me vejo fazendo muito mais. Não me arrependo. Conhecimento nunca é demais. Vamos ver o que o futuro reserva.

Quando criança, era só ouvir o nome de uma doença, que já via os sintomas em mim mesmo.
Já pensei ter câncer no pulmão, próstata, dengue, febre amarela, já pensei que teria que amputar um dedo e várias outras tragédias.
Felizmente isso ficou na infância.

Ainda na infância, queria ser taxista ou caixa de supermercado. Torcia pro Flamengo só por gostar do nome.
Hoje, dirijo por obrigação, odeio dirigir. Não torço por nenhum time, mas ainda gosto do nome "Flamengo".

Não só confundo as cores, como sou daltônico mesmo. Descobri isso de uma forma engraçada.

Sou muito observador, falo pouco e escuto demais. Um grande defeito: ler tudo nas entrelinhas.

Outro defeito: Ainda exijo demais de mim mesmo. Estou mudando isso.

Sou bastante direto, o que pode acabar transparecendo como grosseria para quem não me conhece direito, mas é só impressão, juro.

Tenho certeza que tudo vai dar errado de uma hora pra outra, o que me faz ser desconfiado sobre tudo.

Sinceramente, não julgo as pessoas. Admiro as pessoas simples e desprendidas de status, comportamento, aparências, etc. Acredito ser assim também.

Demorei muito tempo para me entender e fazer as pazes comigo mesmo. Ainda estou no processo. A vida é muito mais fácil quando somos amigos de nós mesmos.

Sedentário convicto e sem remorsos.

Gosto de cinema francês e/ou independente.

Meu humor é meio ácido.

Detestava a ironia nas pessoas, até perceber que era uma delas. Me policio porque não é algo que se deva desenvolver ou ser.

Sou bastante competitivo, mas comigo mesmo.
Acredito que seja uma coisa boa, mas precisa-se tomar cuidado.

Sou bastante silencioso e acredito passar batido por quase todo mundo. Passo despercebido, sabe? Gosto.

Falo baixo (até demais) e a linguagem corporal é quase 0 - outro ponto à melhorar.

Tenho muitos sonhos e não tenho vergonha de dizê-lo e parecer infantil.

Viajar, conhecer gente, lugares, culturas.
Minhas ambições não são materiais, nenhuma.

Tenho muita fé. Acredito que a fé e os sonhos são os que nos movem, pelo menos, pra mim.

Deveria ter começado o texto com: Lucas, 21. Sonhador.

É.

Tarde demais.

sábado, 19 de abril de 2014

Tarja Preta



Cansei desse "quase" que me persegue.
O quase conseguir, quase deu certo, quase amei, quase chamei pra sair, quase foi pra minha casa, quase pedi pra ficar, quase liguei pra falar que estava com saudades. Quase. Nada.

Meio cigarro, meio amor, meia felicidade, meio terno, meia briga, meia discussão, meio sexo, meio cheiro, meia chuva, meio banho-a-dois.

Clamo para o fim desse quase viver.

Meio sexo, quase cheiro, meio tesão, quase suor, meia pele, quase olho-no-olho, meio boca-na-boca.

Chega dessas doses de sentimento e dessa homeopatia de amor, por favor!

Tô precisando de um porre, tô precisando de um tarja preta.